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Mostrando postagens de maio, 2018

Posicionamento das notas nas Claves em uso

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Considerando como oitava central a oitava três¹ -- i.e., de Do3 a Si3 --, o posicionamento das notas em cada uma das quatro Claves ainda hoje em uso, da primeira linha suplementar inferior à primeira linha suplementar superior, é o seguinte: Obs!  Relativamente às figuras (notas) e pausas musicais, para além das apostilhas recomendadas e do conteúdo lecionado nas aulas, pode ser ainda consultada esta página (clicar sobre a palavra " página "). Não esquecer que os valores relativos  aí indicados correspondem ao número de figuras necessárias para perfazer a duração da unidade de valor  -- i.e., da semibreve --, sendo que a duração de cada uma dessas figuras corresponde à divisão da referida unidade de valor  pelo valor relativo correspondente. Desta forma, e a título de exemplo, a duração da semínima (figura ou pausa) corresponde a 1/4 da unidade de valor , isto porque são necessárias quatro² semínimas para perfazer a duração de...

Textura e estrutura ou forma musical

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Toda a música carece de uma estrutura, i.e., forma , que lhe confira sentido e significado ao chamado discurso musical . E toda esta estrutura ou forma musical  é constituída por dois elementos básicos e fundamentais: A repetição  => É esta que confere unidade à obra musical como um todo; e O contraste  => É este que nos faz evitar a saturação que surgiria da constante repetição de um mesmo elemento musical. Assim, toda a obra musical, independentemente da sua maior ou menor complexidade e envergadura, é estruturada à volta da repetição de elementos musicais constantes, elementos estes que são colocados em "diálogo" com outros elementos musicais diversos, e sobretudo contrastantes , de carácter fundamentalmente não repetitivo. Quanto às formas musicais mais simples temos: A forma binária  ( AB );¹  A  forma ternária  ( ABA ); e A forma de rondó ou de refrão  ( ABACA ou ABACADA etc.).² Não se confundindo com a estrutura...

Acordes e o uso de harmonias na música (9.º ano)

É comum dizermos que na música de raiz e tradição europeia/ocidental – i.e., aquela que corresponde à nossa principal tradição musical, mesmo aqui no Brasil –, existem duas dimensões distintas e contrastantes: (a) a dimensão melódica  – i.e., de carácter horizontal –, e (b) a dimensão harmônica  – i.e., de carácter vertical.¹ Desta forma, é frequente termos a necessidade de registrarmos a harmonia utilizada, quer como forma de a indicarmos ao intérprete (i.e., ao instrumentista ) o que o mesmo deve tocar, quer como forma de registrarmos a harmonia que percepcionamos na escuta musical (i.e., ao analista ), ajudando-nos a refletir sobre a mesma e a forma como a escutamos e percepcionamos. Mas as necessidades de registro impostas por estas duas dimensões no uso da notação de acordes – i.e., cifras voltadas para o instrumentista  ou para o  analista  –, possuem, comparativamente entre si, requisitos bem distintos: Quando o registro da harmoni...